Clara Ianni (Sao Paulo, 1987). Her practice deals with the relation between politics and history, specially in Brazil at the age of globalisation. In her installations, videos, actions, sculptures, drawings and texts, she suggests critical approaches to dominant historical narratives, power structures and institutional frameworks (including those in the art field), seeking to inspire new forms of life. Her work often develops strategies based on research, detours and imagination.

For more than 10 years, she worked on the idea of progress and modernisation in Brazil, and its dialects with the broader geopolitical scape. Her research focused on how modernity related to the reproduction of power structures, permeating everyday actions, social space and cultural institutions.

Ianni has a BA in Visual Arts from the Universidade de São Paulo and a PhD from the same University. Her exhibitions include New Museum Triennial (2021), 34th São Paulo Bienal (2020), “Utopia/Dystopia – part I”, MAAT Lisbon, Portugal (2017), Talking to Action / Hablar y Actuar, Los Angeles, EUA (2017), Jakarta Bienal (2015), 31st São Paulo Bienal (2014), Yebisu Festival, Tokyo (2015), MDE15, Medellin, Bogotá (2015), 19th Panorama VideoBrasil, 33o Panorama de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013), 12th Istanbul Biennal, Istanbul (2011). Her residences include Delfina Foundation, London (2018), AIR Laboratory, Warsaw (2017), HIWAR – Conversations in Amman, Jordan (2013), Museu da Pampulha, and Belo Horizonte (2011). She was one of the curators of the program “The future of memory – memory and forgetfullness in Latin America”, with Goethe Institute. 

________________________

Clara Ianni é artista e vive São Paulo. A sua prática lida com a relação entre política e história no contexto do capitalismo tardio brasileiro, através de instalações, vídeo, acções, escultura, desenhos e textos. Sugere abordagens críticas às narrativas históricas dominantes, às estruturas de poder e às estruturas institucionais (incluindo as do campo da arte), procurando inspirar novas formas de vida. O seu trabalho desenvolve frequentemente estratégias baseadas em pesquisa, negociações institucionais, desvios e imaginação, e procura construir situações.

Nos últimos anos, ela tem trabalhado com a ideia de modernização no Brasil e seus dialetos com o cenário geopolítico mais amplo. A sua investigação centrou-se na forma como a modernidade se relaciona com a reprodução das estruturas de poder e coloniais, permeando as acções quotidianas, o espaço social e as instituições culturais, e imaginando como poderia ser de outra forma.


Clara Ianni (1987, São Paulo), vive em São Paulo. Cursou Artes Visuais na Universidade de São Paulo. Participou de exposições como “Histórias Feministas”, MASP (2019), Utopia/Distopia, MAAT Lisboa(2017), Jakarta Bienal (2015), 31a Bienal de São Paulo(2014), Yebisu Festival, Tokio (2015), 19th Panorama VideoBrasil, 33º Panorama de Arte Brasileira, MAM São Paulo (2013), 12th Istanbul Biennal, Istanbul (2011). Entre as residências que realizou estão AIR Residency, Centre for Contemporary Art Ujazdowski Castle, Varsóvia, Polônia,  HIWAR I Conversations in Amman, Jordan (2013), Bolsa Pampulha, Museu da Pampulha, Belo Horizonte (2011). Foi curadora do programa “Futuro da Memória – Poéticas de Memória e Esquecimento na América Latina”, junto com o Goethe Institute, de 2016 a 2018.