Inverted Apocalipse
sanded drawing on facade
2024
At the entrance of the exhibition, the mural shows an image found in a Christian evangelization book where it reads “Brazil and the Apocalypse.”
The Messianic and eschatological imaginary of the end of the world, originating from the Judeo-Christian tradition, is strongly present in Brazil. Due to its colonial history, accelerated modernization, authoritarian regimes, and extractivist economy, Brazil is forged as a world limit: a frontier of “civilizations,” of a mode of production, of the human. A liminal space where the world can end – and restart.
Applied upside down to the facade, the work plays with the end of the world, both as an instrument used to block political imagination through fear and paralisis, and as a possibility of reinvention and transformation. The work plays with the imaginary of the end of the world as a tension between dystopia and utopia. As and incomplete process, the work can be completed at the end of the exhibition. Or not.
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Apocalipse Invertido
desenho lixado na fachada
2024
Na entrada da exposição, o mural mostra uma imagem encontrada em um livro de evangelização cristã onde se lê “Brasil e o Apocalipse”.
O imaginário messiânico e escatológico do fim do mundo, originário da tradição judaico-cristã, está fortemente presente no Brasil. Devido à sua história colonial, modernização acelerada, regimes autoritários e economia extrativista, o Brasil é forjado como um limite do mundo: uma fronteira de “civilizações”, de um modo de produção, do humano. Um espaço liminar onde o mundo pode acabar – e recomeçar.
Aplicada de cabeça para baixo na fachada, a obra brinca com o fim do mundo, tanto como um instrumento usado para bloquear a imaginação política através do medo e da paralisia, quanto como uma possibilidade de reinvenção e transformação. A obra brinca com o imaginário do fim do mundo como uma tensão entre distopia e utopia. Como um processo incompleto, a obra pode ser concluída no final da exposição. Ou não.